Um pouco do passado

Antes de mais vou contar-vos como este jardim à beira-mar, como é também chamada, se tornou no que hoje é. 


No ano de 1418 a mando de D. Henrique, João Gonçalves Zarco e Tristão Vaz Teixeira partem à descoberta de um lugar que fizesse ultrapassar as deficiências do reino em cereais e que servisse de apoio à grande expansão a decorrer neste século. Chegaram então ao local que, segundo alguns historiadores, já os romanos tinham descoberto.



Reza a história, que durante uma tempestade, os descobridores viram-se obrigados a abrigar-se numa ilha a que vieram a chamar de Porto Santo-
Em 1419, juntamente com Bartolomeu Perestrelo, avistaram uma ilha coberta de florestas majestosas e que não deixou dúvidas quanto ao seu nome. Ilha da Madeira.

Contudo, foi só a partir de 1425, que o “teu povo humilde, estóico e valente, Entre a rocha dura te lavrou a terra, Para lançar, do pão, a semente”, sendo que a maioria dos cereais produzidos eram exportados para o Continente.

Nesta época é também introduzida a cana de açúcar nas culturas madeirenses que levou ao reconhecimento do arquipélago em todo o mundo civilizado.

A beleza das suas paisagens e o desenvolvimento das suas cidades conjugaram-se, dando origem a um lugar mágico. Para os que a conhecem compreenderão o que estou a dizer, para os outros fica aqui uma sugestão para entrar num mundo onde a essência da natureza e o progresso das cidades se encontram.